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Rosildo Barcellos

UM LEMBRETE

Seg, 26 Agosto de 2024 | Fonte: Rosildo Barcellos


UM LEMBRETEO glaucoma é uma doença que atinge diretamente o nervo óptico dos olhos e envolve de forma clara a perda de células da retina que são responsáveis por enviar impulsos nervosos ao cérebro. Essa pressão intraocular quando acontece de forma elevada aumenta significativamente o risco para o desenvolvimento do glaucoma. Por isso, ao notar qualquer mudança, é fundamental buscar por um especialista para averiguar o problema. Outra informação relevante é sobre o tratamento do glaucoma. Quando o problema não é tratado, o glaucoma pode levar ao dano permanente do disco óptico da retina, o que causa uma perda progressiva no campo da visão e pode até mesmo progredir para a cegueira permanente. É por este motivo o glaucoma é um problema que deve ter toda a atenção.
 
Tipos de glaucoma
O glaucoma é dividido por tipos que são:
·         Glaucoma primário de ângulo aberto ou glaucoma crônico;
·         Glaucoma de ângulo fechado ou glaucoma agudo;
·         Glaucoma congênito;
·         Glaucoma secundário.
·         O problema varia de acordo com cada tipo de glaucoma e só um profissional pode diagnosticar com precisão qual é o tipo de cada um, de acordo com os exames solicitados.
 
E quais são os sintomas do problema?
Trata-se de uma patologia silenciosa, que em seus estágios iniciais não traz sintomatologia (o paciente não percebe nada). Um dos principais sinais do glaucoma é a perda da visão periférica.           

Esta perda pode começar de forma sutil e até mesmo imperceptível, só em casos quando a perda é moderada ou severa que o paciente consegue notar no início. Aos poucos essa perda pode se tornar a chamada ‘visão tubular’, que é quando apenas a visão central é notada. Ela se torna perceptível quando o paciente começa a esbarrar em objetos e até mesmo tropeçar, por conta da visão periférica ausente.  Quanto mais tempo demorar para o problema ser tratado, mais o campo de visão se torna estreito, dificultando a boa visão do portador.
 
Quais são os fatores de risco?
Alguns fatores de risco devem ser analisados, como:
·          Histórico familiar de envolvimento com a doença;
·         Pressão intraocular elevada;
·         Idade acima de 40 anos;
·         Pressão arterial alta ou elevada constamentemente;
·         Uso prolongado de medicamentos à base de corticóides;

Diagnóstico do problema
O diagnóstico do problema é feito através de exames e normalmente são:
·         Acuidade visual: que pode detectar alterações na visão;
·         Tonometria: que confere a pressão intraocular;
·         Fotografia do nervo óptico: que documenta a aparência do nervo;
·         Campo visual: que verifica a perda de campo visual do paciente;
·         Exame com lâmpada de fenda: que verifica o interior e o exterior do olho.
·         Tomografia de Coerência Óptica (OCT): avalia a perda de células nervosas que formam o Nervo Óptico.
Outros exames podem ser solicitados, o que pode variar de paciente para paciente.
Informações relevantes
  1) Segundo alguns dados gerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, perdendo apenas para a catarata;
   2) No Brasil, a estimativa é de que aproximadamente 900 mil pessoas sofram com a doença;
 3) O paciente não deve demorar para buscar por um profissional de saúde. Por se tratar de uma patologia grave, quanto mais o paciente demora a buscar orientação, maiores a chances de um problema irreversível no futuro.
*Articulista

Correio de Corumbá

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