Rosildo Barcellos
DO ANONIMATO AO SUCESSO!
Dom, 02 Fevereiro de 2025 | Fonte: Rosildo Barcellos

No dia 29 de janeiro, ficou como data referência para reforçar a importância de respeitar, acolher e incluir pessoas com suas diversidades na sociedade em que vivemos. Com base nas informações publicadas pelo Coletivo Nanda Produções, sob a batuta da talentosa Fernanda Vieira, é interessante observar as questões que tangenciam o respeito às diferentes identidades. E nada mais justo que exemplificar e externar a valorização de histórias de superação.
Um exemplo nessa trajetória é o cantor e compositor Nick Cruz, um homem trans que tem conquistado espaço no cenário musical brasileiro. Nick enfrentou preconceitos e desafios, contudo com determinação, talento e coragem, ele brilhou em rede nacional, rompendo barreiras e transformando sua história em um símbolo de esperança.
Sua música “Sol no Peito” reflete de forma sensível e contundente o desejo de ser quem se é, sem julgamentos. A canção é um convite para quem assim desejar, possa viver suas verdades com orgulho e destemor. Com versos efusivos, Nick Cruz transmite uma mensagem de força para aqueles que ainda enfrentam a marginalização e a invisibilidade.
É fundamental que a sociedade compreenda a importância de praticar a inclusão, combatendo estigmas que afetam a vida dessas pessoas, em particular. A luta por direitos não é apenas uma questão de justiça social, mas de humanidade.
E quando acolhemos a pluralidade, criamos espaço para que talentos floresçam e histórias inspirem. Assim como ele, todo ser humano têm muito a contribuir para a arte, a cultura e a ciência.
Com “Me Sinto Bem”, lançada em 2019, o jovem cantor conquistou mais de 1 milhão de visualizações com o hit. E enfim chegou a Warner Music - gravadora que tem Anitta no casting. Nick Cruz começou a sua ligação com a música aos 9, quando o seu passatempo preferido era cantar em karaokês na companhia de sua mãe, Rosângela. Em casa, conseguia ouvir do quarto o seu irmão mais velho, Jeorge, tocando violão. E, quando ele não estava, Nick corria para dedilhar o instrumento sozinho, desenvolvendo a sua técnica paulatinamente.
Aos 13 anos, o garoto começou a cantar no intervalo do colégio, que chegou a criar o projeto “Recreio Cultural” para os estudantes. Com 15, Nick saiu de casa para viver experiências maiores através da arte e iniciou uma rotina livre e sem amarras, rodando todo o estado do Espírito Santo. Mas, nesse tempo, trabalhou ao lado de Jefferson Mulford como ajudante de obras, eletricista, servente e serviços gerais de manutenção.
Jefferson foi um grande incentivador do artista durante a jornada. Aos 17 anos, em Vitória, Nick ganhou dele uma caixa e um microfone para fazer as suas apresentações em barzinhos da região. Ganhando com seus shows e sobrevivendo de lugar em lugar, em 2018, o jovem cantor escreveu a sua primeira música autoral inspirado no único lugar que lhe trazia paz naquele momento - a sua namorada da época. “Me Sinto Bem” foi lançada em maio de 2019 depois de um longo período de turbulência, insistência. Neste caminho foi encontrando Edu Donna, Renato Oliveira e Bruno Caliman.
Do primeiro lançamento até a sua contratação, no Rio de Janeiro, passaram-se sete meses. Com 21 anos, Nick se apresentou em um stand da Warner Music Brasil e assinou o seu primeiro contrato em pleno Rock In Rio / 2019. Em setembro de 2020, o jovem lançou a sua primeira canção com o selo da gravadora, chamada “Até de Manhã”. Nascido e criado em Serra, município do Espírito Santo, Nick Cruz herdou da família o gosto pela música A experiência musical conquistada nas noites capixabas e as difíceis vivências com o preconceito se transformaram na base das suas composições e cantando é que pretende prosseguir seu caminho de vitórias.
*Articulista
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