Agronegócio
China vai comprar carne de mais cinco frigoríficos de MS e medida permite melhoria de preço interno
Prima Foods S.A, em Cassilândia; Marfrig Global Foods S.A., em Bataguassu; JBS S/A, em Campo Grande; Boibrad Industrial e Comércio de Carnes e Sub-Produtos Ltda, em São Gabriel do Oeste; JBS S/A, em Naviraí, poderão exportar para o mercado chinês.
Qua, 13 Março de 2024 | Fonte: Marcelo Armôa/Comunicação Semadesc
Em Mato Grosso do Sul, cinco plantas frigoríficas foram habilitadas para vender carnes para a China, conforme comunicado da Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) enviado ao Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) na terça-feira (12). Agora, a Prima Foods S.A, em Cassilândia; Marfrig Global Foods S.A., em Bataguassu; JBS S/A, em Campo Grande; Boibrad Industrial e Comércio de Carnes e Sub-Produtos Ltda, em São Gabriel do Oeste; JBS S/A, em Naviraí, poderão exportar para o mercado chinês.
“Mato Grosso Sul é uma referência nessa exportação de carne bovina. E uma das questões importantes, inclusive na formação de preço interno, a melhoria do preço interno, o chamado Boi China, que são os frigoríficos cadastrados para a China. Essa expansão vai permitir uma melhoria dos preços internos ao produtor sul-mato-grossense. Teremos um aumento da exportação, um aumento da balança comercial e, o mais importante disso, é uma melhoria da estrutura de preços internos em Mato Grosso do Sul”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia).
Atualmente, a China é o principal destino da proteína sul-mato-grossense, com 25,83% de participação na receita, seguido pelo Chile com 18,39% e Estados Unidos com 16,06%. A receita com a comercialização da carne bovina para o mercado externo cresceu 29% nos últimos 5 anos, enquanto o volume aumentou cerca de 3,03% no mesmo período.
“Como a China é o nosso principal parceiro comercial é fundamental que Mato Grosso do Sul amplie o número de frigoríficos. E essa é uma reivindicação já feita desde o início pelo governador Eduardo Riedel ao ministro Carlos Fávaro. Inclusive, houve uma missão para a China, onde os nossos deputados fizeram uma solicitação para que a China habilitasse mais frigoríficos de nosso Estado. Agora, o Ministério teve aí a sinalização e a publicação desse resultado, que é extremamente positivo para a economia sul-mato-grossense”, acrescentou o secretário Jaime Verruck.
Ao todo, no país, foram 38 plantas frigoríficas habilitadas para vender carnes para a China, incluindo oito abatedouros de frango, 24 abatedouros de bovinos, um estabelecimento bovino de termoprocessamento e cinco entrepostos, algo inédito com o comércio da China, dos quais um é de bovino, três de frango e um de suíno. Segundo o Mapa, parte dos estabelecimentos foi auditado remotamente em janeiro deste ano, enquanto outros receberam avaliação presencial em dezembro do ano passado. As equipes técnicas chinesas foram recebidas e acompanhadas por representantes do Mapa.
“Esse é um momento importante para os dois lados. A China que vai receber carnes de qualidade com preços competitivos, garantindo produtos a sua população, e ao Brasil a certeza de geração de emprego, oportunidade e crescimento da economia brasileira. É um dia histórico na relação comercial Brasil-China, um dia histórico para nossa agropecuária”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carnes do Brasil, ultrapassando mais de US$ 8,2 bilhões. Até o início de março deste ano, o Brasil possuía 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.
*com informações do Mapa
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