Economia
Desemprego cai a 7,7% no terceiro trimestre, menor taxa desde 2015
Número de brasileiros trabalhando chegou a 99,8 milhões, maior quantidade já registrada desde o início da série histórica da pesquisa do IBGE, em 2012.
Ter, 31 Outubro de 2023 | Fonte: Secretaria de Comunicação Social
A taxa de desemprego caiu para 7,7% no terceiro trimestre de 2023. É o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, que registrou 7,5%. A variação negativa foi de -0,4 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores
Um ano depois da vitória da democracia: menor taxa de desemprego desde 2015. Emprego de carteira assinada foi o que mais cresceu. Estamos no rumo certo”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
O número de desempregados caiu 3,8% no trimestre e chegou a 8,3 milhões de pessoas. Já o número de ocupados atingiu um patamar recorde desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi iniciada, em 2012: 99,8 milhões de pessoas trabalhando. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 31 de outubro, pelo IBGE.
“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, diz a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Os dados divulgados pelo IBGE se unem aos divulgados ontem pelo Novo Caged, que mede o emprego com carteira assinada, que indicou que o país criou 1,59 milhão de empregos com carteira assinada em nove meses, e que setembro terminou com saldo de 211 mil novas vagas.
"Um ano depois da vitória da democracia: menor taxa de desemprego desde 2015. Emprego de carteira assinada foi o que mais cresceu. Estamos no rumo certo", resumiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil na rede social X.
“Este ano, no Brasil, só o fantasma do desemprego está sem função no Dia das Bruxas. Como mostra a taxa de desemprego, que acaba de ser publicada: temos a menor taxa para setembro desde 2015. E o CAGED confirma o dado com a criação de 211 mil vagas de trabalho formal, também em setembro”, completou o vice-presidente, Geraldo Alckmin em suas redes sociais.

1,1 MILHÃO A MAIS - Na comparação com o trimestre anterior, o número de ocupados cresceu 0,9%, o que representa 929 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. A maior parte desse aumento no número de ocupados (587 mil pessoas) veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que chegou a 37,4 milhões de trabalhadores. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 1,1 milhão de pessoas (3,0%).
Número de brasileiros trabalhando chegou a 99,8 milhões, maior quantidade já registrada desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012
“Em relação ao trimestre móvel anterior, mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse maior que a da informal”, destaca a pesquisadora.
39 MILHÕES DE INFORMAIS - No trimestre, o mercado de trabalho absorveu 631 mil trabalhadores formais e 299 mil informais. A taxa de informalidade chegou a 39,1% do total, o que representa estabilidade frente ao trimestre encerrado em junho. Ao todo, foram estimados 39 milhões de trabalhadores informais no país.
Em relação aos setores econômicos analisados, o aumento mais significativo foi no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%, ou mais 420 mil pessoas). As outras nove atividades ficaram estáveis na comparação com o trimestre móvel encerrado em junho.
RENDIMENTO CRESCE - O rendimento médio real foi estimado em R$2.982, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 4,2% frente ao mesmo período do ano passado. “Na comparação com o trimestre anterior, houve aumento no rendimento médio dos empregados com carteira no setor privado, empregados no setor público e trabalhadores por conta própria”, diz Beringuy.
Acompanhando o aumento do rendimento, a massa de rendimento atingiu o maior patamar da série histórica, ao ser estimada em R$ 293 bilhões. Frente aos três meses anteriores, o aumento foi de 2,7%. “Diante de uma expansão da população ocupada, temos como resultado o aumento da massa de rendimento real”, analisa a pesquisadora.
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