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IPCA acumulado em 12 meses é o menor desde janeiro de 2021

No ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo acumula elevação de 2,09% e, nos últimos 12 meses, de 4,65%. O percentual é menor do que os 5,60% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2022, o índice tinha subido 1,62%.

Ter, 11 Abril de 2023 | Fonte: Secretaria de Comunicação Social


A inflação desacelerou e esta é uma boa notícia para todos que acreditam na reconstrução do país. Divulgado na terça-feira (11), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,71% em março. No mês anterior, tinha subido 0,84%. 

IPCA acumulado em 12 meses é o menor desde janeiro de 2021

COMO É CALCULADA A INFLAÇÃO? - O Governo Federal utiliza o IPCA como o índice oficial de inflação do Brasil. O IPCA é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica), que faz um levantamento mensal de aproximadamente 430 mil preços, em 30 mil locais, em 13 áreas urbanas do país. 

De acordo com o IBGE, o IPCA é calculado com base nas famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Esses preços são comparados com os verificados no mês anterior, resultando em um valor percentual que reflete a variação geral de preços ao consumidor no período. 

A inflação registrada atualmente está menos espalhada. Do total de itens pesquisados pelo IBGE, 60% registraram alta em março, contra 65% em fevereiro. Nos últimos 12 meses, o índice do IPCA é de 4,65% — o menor desde janeiro de 2021! Neste ano, a inflação acumula alta de 2,09%.

CESTA BÁSICA ESTÁ MAIS BARATA - Correlatamente, reportagem da EBC mostra que, em março, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo dados da pesquisa divulgada na segunda-feira (10), as maiores quedas no custo da cesta básica ocorreram em Recife (-4,65%), Belo Horizonte (-3,72%), Brasília (-3,67%), Fortaleza (-3,49%) e João Pessoa (-3,42%). Por outro lado, houve aumento no preço das cestas de Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém (0,24%) e Curitiba (0,13%).

Em março, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o preço médio dos produtos chegou a R$ 782,23. Em seguida estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15). No Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é um pouco diferente, ela custava mais barato. Em Aracaju foi encontrada a cesta mais barata do país, onde o custo médio estava em R$ 546,14.

O recuo dos preços da cesta básica, assim como a queda na inflação, são boas notícias para todos que acreditam na reconstrução do país. 

Correio de Corumbá

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