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Evacuação aeromédica no Pantanal: aeronaves do 6º Distrito Naval realizam nove resgates no primeiro trimestre de 2025

Em um dos casos, a operação foi realizada a cerca de 220 km de Ladário, na fronteira com o Estado de Mato Grosso.

Dom, 20 Abril de 2025 | Fonte: Assessoria de Imprensa


Evacuação aeromédica no Pantanal: aeronaves do 6º Distrito Naval realizam nove resgates no primeiro trimestre de 2025
Ao chegarem no heliponto do EsqdHU-61, pacientes são levados à Santa Casa de Corumbá

O Comando do 6º Distrito Naval realizou nove operações de Evacuação Aeromédica (EVAM) no Pantanal, no primeiro trimestre de 2025, atendendo a solicitações de apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS). As missões, executadas com aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste, garantiram o resgate de pacientes em situações de emergência, em áreas isoladas e de difícil acesso. Em um dos casos, a operação foi realizada a cerca de 220 km de Ladário, na fronteira com o Estado de Mato Grosso.

As operações ocorreram em diferentes regiões do Pantanal, como Aldeia Uberaba, Nhecolândia, Taquari e Paiaguás, abrangendo casos variados, como acidentes, complicações de saúde e quadros clínicos graves. Entre os resgates, destacaram-se pacientes com fraturas, dificuldades respiratórias, desidratação severa, acidentes envolvendo cavalos e suspeita de gravidez acompanhada de dores abdominais intensas e desmaios. Em todas as missões, as aeronaves contaram com o apoio de médicos do Hospital Naval de Ladário, garantindo atendimento especializado durante o transporte.

Um exemplo emblemático ocorreu em 14 de março, quando duas aeronaves foram empregadas simultaneamente para resgatar um idoso de 91 anos, hipertenso e cardiopata, com desidratação severa; e um homem de 37 anos, que sofreu uma queda de cavalo, apresentando fortes dores no peito e dificuldade para respirar. Após o desembarque no heliponto do EsqdHU-61, os pacientes foram encaminhados à Santa Casa de Corumbá.

A Marinha do Brasil reforça que as EVAM são realizadas em cooperação com o Corpo de Bombeiros e dependem de diversos fatores, como condições meteorológicas, utilização da aeronave em período diurno, distância do sinistro, entre outros.

Correio de Corumbá

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