Saúde
Governo de MS aplica R$ 662 milhões na saúde pública nos quatro primeiros meses do ano
O valor foi apresentado durante a audiência pública de Prestação de Contas da Saúde, realizada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na semana passada.
Seg, 02 Junho de 2025 | Fonte: Helton Davis/Comunicação SES

O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), reforça sua responsabilidade em entregar um sistema de saúde pública de qualidade com a aplicação de R$ 662 milhões para ações e serviços de saúde nos quatro primeiros meses deste ano, com a maior parte dos recursos (84,5%) provenientes do Estado.
O valor foi apresentado durante a audiência pública de Prestação de Contas da Saúde, realizada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) na semana passada.

De acordo com o balanço os investimentos abrangem diversas áreas da saúde, como a construção e reforma de hospitais, aquisição de equipamentos e insumos médicos, assistência farmacêutica, procedimentos no setor de atenção especializada e hospitalar, além da contratação de novos profissionais.
O objetivo é garantir acesso a tratamentos de qualidade e melhorar as estruturas de atendimento à população.

Durante a audiência, a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, destacou ações e programas desenvolvidos, como a finalização do Hospital Regional de Dourados e entregas de estruturas de saúde.
“Algumas ações e programas em andamento serão complementados, enquanto outras iniciativas estão previstas para finalizar em 2025. Entre as entregas esperadas, a inauguração do Hospital Regional de Dourados no início do segundo semestre e a entrega de importantes obras como o SVO (Serviço de Verificação de Óbito) de Campo Grande e Dourados, além de outras estruturas e equipamentos de saúde”, disse Maymone.
Segundo a secretária-adjunta a SES também está focada no fortalecimento da atenção primária à saúde por meio de programas e incentivos aos municípios. “O objetivo é apoiar as cidades no desenvolvimento de suas próprias ações e serviços de saúde, garantindo um atendimento mais abrangente e eficaz à população”, completa.

Entre os dados e informações detalhadas pela equipe da SES, em destaque o programa "MS Saúde - Mais Saúde, Menos Fila" que na sua totalidade já ultrapassou 87 mil atendimentos realizados.
“Oftalmologia e ortopedia são as especialidades mais requisitadas no programa, liderando em volume e complexidade cirúrgica, respectivamente. Ressonâncias, tomografias e cateterismos foram os exames mais realizados nas fases iniciais do projeto. Iniciamos a terceira fase do projeto, com a expansão para novas áreas de atuação, além de novos estabelecimentos que se juntarão a nós para a execução dos procedimentos cirúrgicos. Também vamos ampliar o número de exames com fins diagnósticos, buscando sempre melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde à população", explicou a superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso.
A audiência pública para prestação de contas do relatório detalhado do primeiro quadrimestre de 2025 foi coordenada pelo deputado Lucas de Lima, presidente da Comissão de Saúde.
“A Secretaria de Saúde nos apresenta hoje o relatório do primeiro quadrimestre de 2025 para que a Assembleia possa fiscalizar os investimentos do Governo. Este relatório está disponível a toda a população. É importante que todos se aprofundem neste assunto, pois a saúde é uma pauta prioritária para Mato Grosso do Sul”, ressaltou o deputado Lucas de Lima.
O Governo do Estado empenhou R$ 1,011 bilhão em recursos para a Saúde durante o 1º quadrimestre (janeiro a abril). Deste montante, foram liquidados R$ 724,626 milhões e pagos R$ 662,253 milhões. A maior parte dos desembolsos (efetivamente pagos) é de recursos estaduais, totalizando R$ 559,494 milhões.
De recursos do Governo federal, Mato Grosso do Sul recebeu e aplicou na área da Saúde R$ 75,084 milhões de Fundo a Fundo (11,3% do total pago), R$ 6,276 milhões para o piso da enfermagem (1%), R$ 8,577 milhões relativos a convênios (1,3%) e R$ 12,82 milhões referentes a outros recursos vinculados à Saúde (1,9%).
Confira a apresentação completa do relatório detalhado:
SLIDE - RDQA 1º QUAD 2025 26.05.25
Certificações dos Hospitais Regionais
Os Hospitais Regionais de Mato Grosso do Sul alcançam certificações inéditas que evidenciam a qualidade dos serviços hospitalares oferecidos. O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, em Três Lagoas, administrado pelo Instituto Acqua, conquistou a Acreditação Nível I concedida pela ONA (Organização Nacional de Acreditação) após rigorosa avaliação.
O reconhecimento foi concedido após o hospital avançar em inovação, tecnologia, qualidade e humanização na assistência hospitalar.
Já o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, localizado em Ponta Porã e também administrado pelo Instituto Acqua em parceria com a SES, obteve e manteve o Nível 2 Pleno da ONA que define padrões internacionais de qualidade e segurança do paciente.
Além disso, a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital recebeu o selo UTI Top Performer por se destacar entre as melhores UTIs brasileiras, com excelente performance nos parâmetros de mortalidade hospitalar e uso de recursos. Este reconhecimento é concedido pela AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e Epimed Solutions.
A avaliação para manutenção da acreditação ONA ocorre a cada 8 meses. Cada setor deve apresentar seus indicadores aos avaliadores, que fazem questionamentos e discutem possibilidades de melhorias para que a unidade alcance, futuramente, o próximo nível de acreditação. A acreditação é um método de avaliação que promove a qualidade e segurança da assistência no setor de saúde.
Para ser acreditada, a organização deve atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente. O primeiro nível da acreditação avalia todas as áreas da instituição, incluindo aspectos estruturais e assistenciais e é preciso cumprir ou superar em 70% os padrões de qualidade para conquistar a certificação. O Nível 2 Acreditado Pleno é conquistado após a unidade cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de qualidade e segurança.
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