Polícia
Operação “Wi-Fi”: Polícia Penal intensifica fiscalização de monitorados em Campo Grande
A operação teve como principais focos casos relacionados à Lei Maria da Penha, situações de descumprimento de medidas judiciais e mandados de prisão em aberto por violações das determinações impostas para o monitoramento eletrônico.
Qui, 19 Junho de 2025 | Fonte: Assessoria de Imprensa

A Polícia Penal de Mato Grosso do Sul realizou, na noite de quarta-feira (18.6), a Operação “Wi-Fi”, uma grande ação preventiva de fiscalização de monitorados por tornozeleira eletrônica em diferentes pontos de Campo Grande. A operação teve como principais focos casos relacionados à Lei Maria da Penha, situações de descumprimento de medidas judiciais e mandados de prisão em aberto por violações das determinações impostas para o monitoramento eletrônico.
Coordenada pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), por meio de sua Diretoria-Geral da Polícia Penal, e com o aval do Poder Judiciário, a operação mobilizou cerca de 30 policiais penais e 12 viaturas, com ponto de concentração de saída na sede da instituição, no bairro Coronel Antonino.
Cinquenta alvos foram fiscalizados nesta primeira grande operação, que reforçou o trabalho rotineiro que já é desenvolvido pela Polícia Penal.
O nome da operação surgiu de uma expressão comum entre os próprios monitorados, que costumam se referir à tornozeleira eletrônica como “Wi-Fi”, em alusão à constante vigilância e monitoramento remoto.
Atuação estratégica
De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a operação demonstra o papel estratégico da Polícia Penal na promoção da segurança pública.
“Nosso trabalho vai além da contenção nas unidades prisionais. Atuamos de forma ativa na fiscalização de monitorados, escoltas e na prevenção da reincidência criminal, garantindo o cumprimento das medidas impostas pela Justiça”, destacou.
Maiorchini reforçou que a operação representa o compromisso do Governo do Estado, por meio da Sejusp ( Secretaria de Justiça e Segurança Pública), da Agepen e de sua Polícia Penal, em trazer mais segurança à sociedade.
“Nosso foco é oferecer mais segurança ao cidadão de bem e mostrar que a Polícia Penal está presente, atuante e vigilante. Quem descumpre as regras impostas pela Justiça precisa saber que será responsabilizado”, enfatizou.
Ação ostensiva e preventiva
Durante a operação, foram realizadas visitas de fiscalização in loco, orientações aos monitorados e verificações em tempo real de possíveis violações do perímetro permitido de circulação.
O diretor-geral da Polícia Penal, Anderson Moreno, ressaltou o caráter preventivo da operação e a importância do trabalho integrado com o Poder Judiciário.
“A atuação direta e ostensiva da Polícia Penal evita que situações de risco evoluam. Esse contato próximo e a resposta imediata fortalecem o cumprimento das leis e oferecem mais segurança à sociedade, especialmente para vítimas de violência doméstica”, afirmou.
Moreno explicou que a ação é também uma forma de reforçar as orientações e mostrar aos monitorados que a Polícia Penal está acompanhando de forma efetiva e que devem cumprir as determinações.
Os diretores pontuaram ainda que, embora as fiscalizações dos monitorados sejam rotineiras através do GAFIP (Grupamento de Ações e Fiscalização Penitenciária), vinculado à UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual), a Operação Wi-Fi tem caráter macro e simultâneo, com atuação em diferentes pontos da cidade e reforço de policiais penais que atuam também não em outras frentes da instituição.
Além das equipes que atuaram nas ruas, na linha de frente das fiscalizações, policiais penais da Unidade de Monitoramento deram suporte com informações.
Também participaram da coordenação da ação o diretor de Operações da Agepen, Flávio Rodrigues Marques, e o diretor da UMMVE, Luís Fernando Melão.
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