Roberto Maciel (Betão)
CANTINHO DO BETÃO - DE VOLTA À TERRA NATAL
Qua, 26 Fevereiro de 2025 | Fonte: Roberto Maciel (Betão)
Já estava em meus planos visitar Corumbá este ano mas, um baque no orçamento quase frustrou meus planos. Graças à ajuda de DEUS e ao meu esforço, consegui recuperar a perda e, após uns dias de TPV (tensão pré viagem), exatamente às 12 horas do dia 13 de novembro, lá estava eu, todo frozó, partindo rumo à Terra Natal. Pegamos um pouco de chuva na estrada e, às 7 da noite, lá estava eu nos braços da terra-mãe.
Como o FESTIVAL AMÉRICA DO SUL começaria no dia seguinte, deixei a mala no hotel e fui curtir a noite lá no lava jato do amigo Marcão, onde alguns amigos já me esperavam. A cervejinha desceu bem na goela do velho corumbaense sedento e o papo com os amigos só animou minha estada de 7 dias (alvará de liberação da Consorte).
A gente faz tantos planos antes de viajar e, no final das contas nem metade se consegue cumprir. Foi o que aconteceu comigo devido ao calor reinante na urbe. Às 6 da manhã, eu já estava suando.
O pior período do dia era pela manhã com aquele solzinho torrando o lombo da gente depois de sair do ar condicionado do quarto do hotel.
O engraçado é que na parte da tarde, após degustar umas geladas, almoçar e dar uma descansadinha no hotel, a coisa mudava de figura. No sábado, lá pelas 4 da tarde, fui até o porto geral prámode adquirir algumas lembranças da cidade. Descer foi fácil. Desci pela ladeira José Bonifácio controlando no “freio-de-mão”, fiz as compras e subi pela Ladeira da Saúde. Fui devagar, dando umas ziquezagueadas, sem me preocupar com o final do trajeto e, quando assustei, estava no topo com um pouquinho de dor nas pernas.
O calor até cortava a fome da gente. No primeiro dia fui almoçar um delicioso filé de pintado à milanesa. Comi só metade e levei a sobra para o hotel. Bem conservado no frigobar, lanchei o peixe por dois dias.
Resolvi apelar para rangos mais lights. Comidinha casira em selfie ou por quilo prámode amenizar o calor e o bolso, já que só o hotel me levaria R$630.00. Ainda por cima tive que comprar algumas camisetas regatas.
ENCONTROS E DESENCONTROS
Consegui encontrar vários amigos, ou melhor, eles é que me encontravam.Quando me abordavam, viam meu olhar de quem não está reconhecendo e logo se apresentavam. Era na banca de jornais, na feira de domingo, na porta da igreja e nas andanças por entre os stands da Avenida.
No domingo à noite, após o devido descanso de uma tarde na casa do amigo Marcão, fui à missa no Santuário. Antes de entrar, parei na porta para fotografar o maravilhoso templo cuja fachada mudava de cor a todo momento. Encontrei-me com um ex colega de escola que eu não via há trocentos anos. Outros, encontrei-os no “gargarejo” dos shows.
Benedito C.G.Lima, consegui vê-lo no stand de literatura, onde coloquei meus livros. Ele já havia passado no hotel, mas eu nunca estava lá. Meu grande amigo Eneo da Nóbrega passou várias vezes no hotel mas só bem cedinho, enquanto eu ainda me curava da noitada anterior.
ALGUMA COISA DE CONCRETO
Apesar do calor e dos tropeços, três metas do meu programa consegui cumprir. A primeira delas era a feira de domingo. Feira prá ninguém botar defeito. Verduras, legumes e frutas, todos fresquinhos, cobriam três fileiras das ruas largas por vários quarteirões. A ala dos Bolivianos com roupas, tênis e material eletrônico. Na ala de alimentação, saltenhas, pastéis, caldo de cana e outros salgados...
A outra meta cumprida foi a ida na igreja para agradecer a Deus tudo de bom que aconteceu em minha vida. Sempre que vou, só fico uns 5 minutos, o tempo de fazer meus agradecimentos e minha oração. Desta vez, acabei assistindo a missa inteira. Uma missa gostosa, com pouca cantoria. A igreja ficou muito linda depois da reforma.
Uma terceira meta foi a ida ao porto, o que já narrei anteriormente.
MINHAS IMPRESSÕES
Apesar dos adiamentos, o Festival acabou saindo, apesar de meio fraco em atrações, se compararmos a edições anteriores. A programação só saiu no primeiro dia da festa. Eu só me ative aos eventos da Avenida à noite, mas houve, por quase todo o dia, programações em outros locais: teatro, cinema, concurso de gastronomia usando rabo de jacaré, exposição de carros antigos e de corrida.
Apesar do calor e de minha pouca participação, minha ida a Corumbá não foi em vão. Não vendi nenhum livro mas, reencontrei amigos, conheci gente nova, curti “Paralamas do Sucesso” e os 50 anos do MJ6 e acabei ganhando uma placa de destaque literário e um diploma do GRUPO ALEC, do qual fiz parte ativa nos meus tempos de juventude.
O que mais me chamou atenção e me fez voltar aos tempos de infância, foi ver aquele centenário pé de água-pomba, do qual comi muitos frutos na minha tenra idade, ainda produzindo. Catei alguns e trouxe-os para minha casa em Campo Grande.
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